Cantigas de São João

Turminha o São João está chegando para curtir ao som das cantigas de roda, segue uma lista das músicas mais conhecidas.


Capelinha de melão

Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!


Caranguejo

Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!


Ciranda cirandinha

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem três filhas
Todas três por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar


Escravos de Jó

Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.

Balão Mágico

O programa Balão Mágico foi um infantil produzido entre 1983 e 1986. Com a participação da cantora Simony, o programa foi produzido pela Globo.Para saber mais informações, você pode acessar o site do INFANTV A música tema do programa é:

Balão Mágico
Fofão
Composição: Indisponível
Super fantástico amigo
Que bom estar contigo no nosso balão
Vamos voar novamente
Cantar alegremente mais uma canção

Todas criança já sabem
Que todas elas cabem no nosso balão
Até quem tem mais idade
Mais tem felicidade no seu coração

Sou feliz, por isso estou aqui
E também quero viajar nesse balão
Super fantástico, no balão mágico
O mundo fica bem mais divertido (2x)

Sou feliz, por isso estou aqui
E também quero viajar nesse balão
Super fantástico, no balão mágico
O mundo fica bem mais divertido (2x)
Fonte:Terra

Adoleta

A brincadeira é muito fácil, basta formar uma roda com seus amiguinhos. Você também pode brincar em dupla.

Cada criança deve bater sua mão direita com a mão direita do amigo que está em sua frente (seu parceiro), assim como a mão esquerda com a outra mão esquerda. Todos os amiguinhos devem cantar a seguinte música:

A do le tá
Le pe ti
Pe ti
Po lá
Lê café com chocolá
A do le tá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.


Veja como se brinca na foto abaixo:

Dica de lazer - (Parque da Cidade)

O Parque da Cidade Joventino Silva foi criado em 1973. É um ótimo local para levar as crianças para passear e brincar pois, possui uma área verde muito ampla, parquinho, área para piqueniques, ciclovias, lanchonetes, estacionamento e área para shows.

O parque está localizado na Avenida ACM, no bairro Itaigara,Salvador-BA.

Confira mapa abaixo:


Visualizar Parque da Cidade em um mapa maior

Playground: espaço de interação em condomínios

O play mesmo sem uma estrutura adequada pode ser bem utilizado





O playground vem se tornando uma alternativa para os pais manterem seus filhos ao alcance de seus olhos, garantindo desta forma, um ambiente livre em que eles possam brincar e interagir com seus amigos, de forma segura e confortável.

Segundo a administradora do condomínio Monte Bello, localizado na Pituba, em Salvador, Luciana Serafim, 30, “o playground é importante, pois tira as crianças da rua, onde é violento, deixando numa área segura e confortável tanto para as crianças, quanto para os pais”.

Essa área, geralmente localizada na parte inferior dos prédios, muitas vezes, é projetada exclusivamente para atender às necessidades das crianças. Mas, quando o play não tem uma estrutura para as crianças e só tem mesas e cadeiras, o que fazer?


A professora e síndica de um prédio em Amaralina,Vilma Santana, 41, explica que “mesmo que o prédio não tenha locais e equipamentos apropriados para as crianças brincarem é necessário criar algum tipo de atração para elas”. Uma alternativa encontrada por ela no condomínio, e que está dando certo, foi a de disponibilizar brinquedos educativos como baralho, dominó, quebra-cabeça, peteca, pega-varetas, jogos de dados etc. “Mais importante do que qualquer equipamento é disponibilizar algo que possa manter as crianças distraídas, e que também, as façam aprender brincando”, afirma.

Assim como Vilma, Luciana Serafim resolveu criar no condomínio que administra – que diferente do de Vilma, possui um playground completo – um canal exclusivo de vídeo. Restrito apenas aos moradores do prédio, nele, são exibidos dois filmes diariamente. Um para as crianças durante o dia, e outro à noite para os adultos. “As crianças gostam bastante. Além de utilizarem o campo e o parquinho, elas dão até sugestões para a escolha dos filmes e desenhos animados”, reforça Luciana, com satisfação.

Segundo o arquiteto Mario Costa Vasconcelos, 31, com pouco dinheiro dá para se projetar uma estrutura básica num prédio. “Se tiver uma área livre e ampla dá para construir brinquedos de madeira como balanço, que não custam caro, e ainda, reservar um espaço onde elas possam correr e pular para gastar suas energias”, afirma.

“Para as crianças qualquer coisa vira brinquedo em suas mãos. Um pedaço de madeira, uma folha de papel, um cordão velho, uma tampinha, ou uma garrafa plástica, o que for que seja. Basta usar a criatividade e também a imaginação, e isso meu filho de cinco anos tem, e muito”, afirma a secretária Regina Souza Assis, 29, que mora num prédio onde não existe playground. “Meu filho brinca com o que ele encontra pela casa. Aqui até que tem espaço, mais ele gosta mesmo é de ficar na área de serviço. Esse é o play dele”, finaliza a mãe aos risos.



Atenção Garotada!


Se o seu play não possui nenhum tipo de brinquedo como gangorra e escurregadeira, saiba agora mesmo do que você pode brincar no espaço vazio do play do seu prédio.


Dicas do “1,2,3 e já” :


- Amarelinha (necessita apenas de um espaço pequeno para brincar)

- Esconde esconde

- Quebra-cabeça

- Dominó

- Baralho

- ABC Cidade

- Pega-pega

- Bolinhas de gude

- Jogo de memória

- Elástico

- Adoleta

- Jogos de tabuleiro

- Jogo da velha

- Pega varetas

- Futebol de botão

- Boca de forno

- Polícia e ladrão

- Peão

Brincar de quê?

Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento social e afetivo da criança, além de servirem como uma forma de auto-expressão.

Para a pedagoga Thereza Bastos, os jogos educativos são aqueles que contribuem com o crescimento da criança. A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes do que entreter a criança em atividades divertidas.

Dentre os jogos educativos mais conhecidos, estão a amarelinha, as cirandas, o videogame e até mesmo os jogos de carta.

“A partir do momento em que as crianças assimilam as regras dos jogos e levam para sua vida real o que elas vivem no imaginário, é uma das maneiras para o desenvolvimento”, afirma Thereza.

A educadora Luciene Lima cita como exemplo o uso da amarelinha.“Com a amarelinha as crianças trabalham matemática, língua portuguesa, noções de espaço. Antes usávamos apenas para distração”, comenta, ao defender a prática destes jogos no projeto pedagógico das escolas.

Rafael Silva, 8 anos, conta entusiasmado que aprendeu matemática jogando gude. “Com as gudes aprendi a conta de mais e de menos, e vi também círculo”, fala Rafael.

Alguns educadores defendem que os jogos também servem como forma de socialização. um exemplo é o baleado, que consegue juntar muitos jogadores.

Mas, existe jogo para menos participantes. O xadrez, por exemplo, trabalha o raciocínio lógico e deve ser jogado por duas pessoas.

Bandeirinha

- Formar dois times com o mesmo número de crianças, no par ou impar. Ex: 8 em cada equipe.
- Criar uma linha de divisão entre os dois lados, separando as equipes.
- Colocar uma bandeirinha em cada campo, na mesma distância em relação à linha que divide os dois campos.
- A bandeirinha pode ser uma bandeira de papel ou de saco plástico, um galho de planta ou algo que possa ser identificado como bandeira. (Use a sua criatividade).
- O jogo começa quando as crianças tentam entrar no campo adversário para pegar a bandeira e levar para o seu campo.
- Se alguma criança tocar em outra criança do time adversário dentro do seu campo, ela fica COlADA. (Fica parada até que seus colegas de time entrem no campo adversário para descolar).
- A criança ficará colada no lugar onde foi tocada.
- Se estiver com a bandeirinha na mão, ficará colada no lugar onde a bandeirinha estava.
- Essa pessoa que tentará salvar o coleguinha no outro campo também corre o risco de ficar colada.
- Se conseguir entrar no outro time e tocar no coleguinha que está colado, ele pode voltar para o seu time.
- Cada criança pode tentar puxar outra criança para colar no seu campo.
- Se alguma criança conseguir entrar no campo adversário, pegar a bandeirinha e levar para o seu time; a sua equipe ganha e o jogo acaba.

A bandeirinha é um jogo de competição e que faz com que as meninas se interajam com os meninos. No jogo existe a cooperação entre os membros de cada equipe, que se esforçam para resgatar seus parceiros colados no campo adversário.

Reúna seus amigos, formem seus times e comecem a brincar. 1,2,3 e já!

Amarelinha: uma casa, atrás da outra

Mesmo com tanta tecnologia, a exemplo dos videogames ou jogos disponíveis na internet, brincadeiras de rua como a amarelinha continuam sendo hábitos da criançada.

A amarelinha é simples de brincar, basta riscar com um giz no chão os números (1 a 10) e desenhar o “céu” no topo. Do lado oposto fica o “inferno”. A criança com mais de quatro anos (recomendável) lança uma pedrinha na casa de número 01 e assim começa.

O objetivo é passar por todas as casas, pulando com apenas um pé, ou com os dois quando for a casa dupla, até chegar ao céu. Lá você pode pisar com os dois pés. De, lá o jogador retorna do mesmo jeito. Só que antes da casa 01 ele deve parar e pegar a pedrinha no chão com apenas um pé e pular ao inicio do jogo.

Em seguida, recomece jogando a pedra na casa 02 e assim por diante, é importante pular sempre onde estiver a pedra. Agora, se você errar a mira e a pedrinha cair fora da casa, perde a vez. Isso também acontece para quem pisa na casa denominada inferno, ou coloca os dois pés no chão nas casas únicas.

O único risco desse jogo é de cair no chão, ao pular de uma perna só, o que nessa idade é considerado normal.

A pedagoga Anilene Farias reforça que “brincadeiras e jogos educativos no processo de aprendizagem permitem que a criança crie o círculo social e de forma divertida e ganhe novos conhecimentos”.

Além disso, as brincadeiras infantis possibilitam aprendizagem de várias habilidades. A aplicação de atividades que estimulam a criatividade, o convívio com outras crianças, a coordenação motora e o contar dos números, são os efeitos do jogo amarelinha no desenvolvimento da criança.

Uma pesquisa realizada pela Unilever em 2006 mostrou que 44% dos pequenos têm o costume de brincar de amarelinha, bambolê e pular corda, enquanto 38% brincam com videogame ou assistem à TV. Isso demonstra que brincadeiras infantis continuam a fazer parte do mundo lúdico que envolve este público, apesar da “invasão” tecnológica atual.

Cultura Popular

Criação do cartunista Antonio Cedraz, a turma do Xaxado, completa 10 anos em 2009.Para comemorar, a galerinha pode conferir uma exposição de quadrinhos e literatura infantil nordestina.A exposição acontece de 25 a 30 de maio na Biblioteca Pública do Estado nos Barris.A atração é gratuita. O mais interessante é que este evento contribui para o acesso à cultura popular nordestina.mais informações pode ser conferidas na Agenda Cultural.

Exposição sobre brincadeiras tradicionais

No jornal on-line O Povo, da cidade de Fortaleza-Ce, foi veiculada uma matéria muito interessante referente a uma pesquisa sobre brincadeiras infantis nas cidades do interior do Ceará. A pesquisa gerou uma exposição intitulada “Brincadeiros e Brincadeiras - O Brinquedo Tradicional e a Imaginação dos Quatro Elementos”.

A exposição apresenta fotos e vídeos que mostram a criatividade e imaginação que as crianças têm na hora de brincar. Elas criam seus próprios brinquedos com materiais que encontram dentro de casa e nas ruas. Além disso, seus pais as ensinam a confeccionar velhos e bons brinquedos de suas infâncias. Confira a matéria completa.

Brincadeiras de criança

Tem sempre uma criança brincando dentro da gente.
Sua lembrança aliança entre passado e presente.
Par ou ímpar, estátua, totó,pipa, aviãozinho de papel.
Corrida de saco, dominó,amarelinha e passa-anel.
Adivinhas, jogo de botão,cabra-cega e queimada.
Palitinhos, dama, pião, morto-vivo e charada.

Quem um dia não brincou não sabe o que perdeu. Pela infância da vida passou, só passou mas não viveu.
Danças, cantigas, patinete,boca de forno, bilboquê.
Caça-palavras, detetive e bete,barra-manteiga, bambolê.
Peteleco, mímica, carrinho e chicotinho-queimado.
Bolinha de gude, corda, trenzinho,rolimã e marcha-soldado.

Quebra-cabeça, parlendas, peteca,pelada de rua, escolinha.
Trava-língua, memória, boneca,ioiô, salva-latinha.
Caça-tesouro, forca, casinha,gol a gol, fincas no rio.
Caiu no poço, cozinhadinhae telefone sem fio.
Faz-de-conta, polícia e ladrão,perna-de-pau, rei e rainha.
Médico, visita, assombração,prenda e ciranda-cirandinha.
Estilingue, dado, sô lobo,pique de pegar e de esconder,vaca-amarela, enganou o bobo...

Por que é que eu fui crescer?Por que é que eu fui crescer?Por que é que eu fui crescer?Por que é que eu fui crescer?Viva seu lado criança,a pura felicidade,enche a vida de esperança e o coração de saudade.
Tem sempre uma criança brincando dentro da gente,brincando dentro da gente...

"Oh! que saudades que eu tenho da aurora da minha vida,da minha infância querida que os anos não trazem mais". (Letra e música: Flávio Almeida Patrocínio).

Brincar desenvolve?

“Como se fosse uma brincadeira de roda? Memória”
Estudos comprovam que as brincadeiras e os jogos educativos contribuem para a formação física e mental das crianças. É de fundamental importância nas escolas a atuação de um profissional para a implantação destas atividades no projeto pedagógico.
O educador Marcelo Crepaldi Leitão, desenvolveu um artigo que trata da contribuição destes jogos para o desenvolvimento cognitivo.